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A quem interessa o colapso das empresas de ônibus no Rio?

O sistema de transporte por ônibus no Município do Rio de Janeiro está em colapso. Ao não cumprir o contrato de concessão, que previa o reajuste da tarifa no início do ano, a Prefeitura do Rio vem destruindo empresas que são responsáveis pelo transporte de mais de 3 milhões de passageiros por dia, causando prejuízos incalculáveis a moradores de toda a cidade.

A omissão da Prefeituravai levar à paralisação de todo o sistema, que emprega diretamente 35 mil trabalhadores, beneficiando, entre rodoviários e seus familiares, mais de 100 mil pessoas.
Mais de 3 mil rodoviários já perderam seus empregos e 11 empresas estão na iminência de fechar as portas.Recentemente, outras sete empresas já encerraram suas atividades.

A população é a mais prejudicada por essa situação e corre o risco de perder seu principal meio de transporte. Os ônibus garantem o deslocamento por toda a cidade e permitem a integração entre eles e também com trens, barcas, metrô e VLT.

A falência do sistema provocará a perda de benefícios conquistados pela população, como gratuidades e integrações.

Para agravar o cenário, as decisões da Prefeitura criaram uma verdadeira farra de vans e kombis. Muitas delas operam ilegalmente e sem fiscalização, totalmente à margem da lei.
O estímulo equivocado ao transporte alternativo também está destruindo o sistema BRT, principal projeto de mobilidade da cidade, pondo em risco a viabilidade de um modelo de transporte aprovado pela população.

O congelamento da tarifa imposto pela Prefeitura impossibilita a renovação da frota, impedindo a compra de novos ônibus com ar-condicionado. Neste ponto, inclusive, a Prefeitura deixa de cumprir uma decisão judicial que determinou a climatização de todos os veículos.

O reajuste da tarifa nada mais é do que a recomposição de custos assumidos pelas empresas ao longo de 2016, como o aumento concedido aos rodoviários, de 10%, índice acima da inflação.
Sem a reposição de custos prevista no reajuste anual da tarifa, as empresas de ônibus não terão condições de atender este ano às reivindicaçõesdos rodoviários por um novo aumento salarial.
Cuidar das pessoas é também cuidar de 35 mil rodoviários e suas famílias, e de mais de 3 milhões de passageiros que utilizam ônibus todos os dias na cidade do Rio.

E que fique claro: conceder o reajuste anual da tarifa não é um favor, é uma obrigação contratual da Prefeitura, que cumpriu os contratos com outras duas concessionárias da área de transporte no Rio.

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